Gilvania do Monte
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Poema bêbado









Hoje o meu poema está bêbado
Fraco, de pernas bambas...
Meu poema foi bombardeado
Pela intolerância humana
Hoje meu poema está tal qual boneco bobo
Meio indisposto
Que não sabe para onde ir
Lânguido, ao sabor do vento
Sem ânimo para prosseguir
O meu poema tem uma terna vontade
Mas lhe falta coragem
Para enfrentar as intempéries da vida
Ora ele quer, ora ele desiste
Este poema, desorientado,
De alguma forma ele sobrevive
Faz parte da minha lida

O meu poema, bêbado, tem medo!
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 07/10/2012
Alterado em 10/10/2012
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