Gilvania do Monte
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Um amontoado de carne podre eu sou
Plena de defeitos ocres
De pecados capitais
Humana até a alma
Terrena até não dizer mais
Deixe-me errar
Tenho todo o direito
Essa é a minha natureza
Não tem jeito
Minha origem não há como negar
Sou pura fuligem
E a ela vou retornar
Não há poesia que resista
A uma realidade assim
A virtuose sempre foge de mim
E depois de tudo, aniquilada
Sob a superfície, pulverizada


Gilvania Candeia, 04.11.2010


Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 15/01/2011
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