Sépia
Lançados ao mar, aos pedaços
Antigos retratos
Os flashes de todas as horas
No vácuo, um traço
De horas eternas
Em tom de sépia denso
E assim vão sumindo
Levando embora consigo
Aquilo que foi um dia
E que jamais será
Aquilo que não tem mais jeito
Onde nada pode ser mudado
O que há de bom e o que é de direito
E é lá
No mais profundo da minha alma
Que se encontram os negativos guardados.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 01/04/2011
Alterado em 03/12/2011