Gilvania do Monte
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Limbo


Quisera eu ter forças para não sucumbir
Para não mergulhar neste estado de imensa dor
Da evasão de meu próprio sangue, já incolor

Tal qual em areia movediça, afundo
Num mar de vida coalhado
Cega e sem norte, sem direção

Asfixiada pela dor, pressinto a morte
E a ela me entrego, inerte
Tateando alguma espécie de paz, algum descanso
Neste triste e inevitável remanso.




Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 23/06/2011
Alterado em 21/08/2011
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