Névoa
Em minha mente, lampejos
Ora enterros, ora festejos
Jardins suspensos, madrigais
Fujo do escuro, das noites mortas
Encontro-me à soleira da porta
Agarro-me ao brilho dos cristais
E saio andando à tua procura
Onde estarás, minha alma de candura
Que não te vejo perto de mim?
Sela-me com um beijo
De ardente desejo
Tira-me desta névoa
Que não tem mais fim.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 12/08/2011