Metalinguagem
É ela quem me anuncia
É por ela que existo
É através dela que comunico
É por essas e outras que insisto
Vem quando menos espero
Em seu dedilhar apaixonado
Usa-me não quando quero
O poema não se faz de rogado
Inunda a minha vida
Põe palavras em minha boca
Envolve-me de delícias
As vezes de palavras toscas
Este é o meu mundo
Ora insana, ora em lúcida comunhão
Vem quando menos espero
Esta minha santa inspiração.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 24/08/2012