O homem que veio do mar
Ele tinha nos olhos o verde e o azul do mar
E em sua pele um calor intenso de arrebol
Tinha nos cabelos o marulhar das ondas
E a visão do milagre do sol
Mas aos poucos o seu brilho foi morrendo
E seu sopro de vida foi fenecendo
E ficou destituido de luminosidade
Perdeu o seu brilho, só deixou saudade
E tornou-se então um homem só
Sua vida foi ficando num triste nó
E perdeu a esperança
Perdeu sua fé
Seus olhos de criança
Tudo perdeu
Ficou sem norte e sem sul
Ficou um homem nu.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 14/09/2013