Cânticos
Eis que me visita, no meio da noite,
O meu doce homem amado
Trazendo- me o seu cio latente
Num corpo bem abrasado
Cerca-me por todos os lados
Colho na minha boca do seu mel
Aspergindo seu supra-sumo em mim
É fogoso e indócil amante
Iluminando a noite toda, enfim
Levando- ao mais sublime céu
E não me importa a forma como ele me toma
Se com hashi ou com talheres
Digo-lhe, abrasada...
Toma-me assim como o quiseres.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 02/10/2013
Alterado em 02/10/2013