Tarde tão vazia
Tarde tão vazia, tão fria, tão vadia
A casa fica enorme, é grande a letargia
Quando as crianças não estão em casa
O relógio passa lento e pára bem na rua de um loooongo eco vazio
E o silêncio se faz carrasco...
Não fosse o canto do galo do vizinho
E o canto dos passarinhos
Eu diria que o tempo nem existe
E ele demora, e castiga, e se arrasta, e insiste em me fazer penar
Sou um ser faltando dois pedaços, até chegar a hora do retorno das
crianças, pois elas são verdadeiramente o que dá razão à minha vida.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 29/12/2013
Alterado em 29/12/2013