Nublado
Quando um poeta morre tudo é nublado
O dia esmorece
A noite mais ainda enegrece
As flores não dançam ao sabor do vento
A Natureza desencanta
A maré é baixa
A lua, minguante
As musas, chorosas
Os risos fenecem
As estrelas, tímidas, mal aparecem
Fica tudo um desencanto
Quando o poeta morre é tudo pranto.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 22/01/2014