Sem ti
Às vezes me sinto bruta como pedra
Às vezes me sinto leve feito pena
Mas nada me deixa mais vazia, como o caos
Se ao meu lado não estás, espalhado por entre minhas pernas
Imagino que também tu não estejas
Satisfeito com esta vida sem amor
Mas quando chegas perto de mim, feito centelha
Me arrepio todinha, prenha de ardor
Deverias chegar, então, bem de mansinho
Ao pé do meu ouvido, quem sabe cantarolar
Pois sem ti o meu coração é tão sozinho
Fico sem luz, sem chão, sem terra, sem ar
Queria que chegasses bem perto de mim, logo
Com boas notícias de nosso bem-querer
Pois sem ti a minha vida é nada, chega sufoco
Sem o teu carinho que será de mim?
Que se há de fazer?
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 13/04/2014