Gilvania do Monte
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Queixa-monólogo







Não, não apago meus poemas
Mesmo que me custe algum problema
Não, não apago meus poemas
Eles foram frutos de amor
De suor, de vida, de anseios, de sonhos 
Mesmo que me causes ainda dor
Meus poemas são sangue do meu sangue
Carne da minha carne
Sejam eles de alegria ou de dor
Fruto e alimento
Do meu coração sonhador
Não apago meus poemas
Não, senhor.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 23/04/2014
Alterado em 23/04/2014
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