A madrugada e eu
Sabe que já estou me acostumando
Com o frio da noite e seu breu?
De repente sinto um arrepio meu
Mas imediatamente volto ao meu normal
Apesar do peso do umbral
Com a noite e seus espectros de sombras
Há, certamente luzes celestiais que nos regem
Não fossem pelas sombras que me norteiam
Tudo pareceria normal, tudo pareceria especial
Com a noite e suas sombras espectrais
Que me dizem muito de mim, muito mais
Por isso não sinto medo da noite mais
Varar a madrugada devaneando
Não é mais pra mim um espanto
Concentro, relaxo, entro em estado de contrição
É na madrugada que sinto bater mais meu coração.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 06/05/2014
Alterado em 07/05/2014