Qual o teu paradeiro?
Triste é ver a poesia parada
Sem dar frutos, sem dar nada
Parece poesia que ficou de sobreaviso
Sem alegria, sem viço, com poucos sisos
Sem caule, sem ramos, fora dos meus planos
Sem folhas, sem frutos, poesia calada
Um vazio de inspiração, uma poesia ao fracasso fadada
Que ficou sem dizer a que veio
Sobre amores e cores
Por cima dos muros, alheio.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 23/08/2014