Deserta
A rua é deserta
As casas, em ruínas
Meus olhos, meninas
Que permanecem feridas
Tentando tatear teu amor
O chão é de barro
Nas mãos os meus calos
Sem teu amor sou só barro
Sou Eva sem Adão
Sem beijos, sem cor
Deságuo num deserto sem amor
Sou pura solidão.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 01/09/2014