Gilvania do Monte
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Poema fanho











O que ficou em mim foi um poema fanho
Um olhar perdido, um desejo sem tamanho
Uma frustração, uma quebra de contrato
De ter me esfregado e de não ter gozado

Uma paixão doida, um verdadeiro distrato
Um poema lânguido que se perdeu na ânsia louca
O que ficou em mim foi o desejo de pecado
E de algo que me preenchesse a minha boca


Quão incompetente foi este meu Eu
Não fomos felizes, nem você, nem eu.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 27/09/2014
Alterado em 27/09/2014
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