Ele era um homem doce, admirável, vivia fazendo caridade para as pessoas, tinha um semblante calmo, sensato e cordato, parecia um anjo passeando pela terra sem pressa nenhuma de caminhar...apesar de viver dizendo que era ateu, nunca na realidade acreditei...como poderia ser ateu um homem daquele porte, que possuía um olhar tão doce, capaz de transportar a alma da gente para uma aura de uma leveza sem tamanho?  Tinha um sorriso de criança nos lábios, apesar de ter idade de idoso.  Morro de saudade dele, é uma pena que homens como ele quase não existam mais, só o paraíso deve saber dele agora, pois infelizmente ele faleceu...morrendo ele também me fez morrer um pouco de mim, pois eu gostava dele, sim.  Gostava de graça da sua graça, lembrança assim não morre, nem passa.