Gilvania do Monte
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córrego de uvas







quando tu foste embora
eu arreneguei a minha sorte
fiquei tonta, sem rumo, sem norte


molhei deveras o meu travesseiro
vi-me em meio a atropelos
ralei os meus joelhos
penei como se tivesse sido um ano inteiro


porque tu eras a minha vida
tal qual um córrego de uvas frescas
que adoçava a minha lida.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 08/03/2018
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