era uma vez
Não dei ouvidos ao poeta amoroso
que passeava pela rua da minha casa
ele era como um príncipe valoroso
que recitava poesias animadas
e em seus olhos se via tanta esperança
como se vê nos olhos brilhantes das crianças
mas ele se foi, deixando a rua tão vazia
e a culpa disso tudo foi minha.