Gilvania do Monte
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Textos
cicatriz de infância





















     Eu tinha os meus seis anos de idade e estava correndo com outras crianças livremente pelo salão do Clube das Voluntárias, ali na João Machado, quando de repente escutei aquele barulhão na cabeça.....tuuuuuuuuummmmmm...
bati com a cabeça na quina de um jarro de cimento. Naquele momento, meu vestidinho, que era bem branquinho, ficou todo sujo de sangue. Mainha já tinha me avisado para não ficar correndo por ali, mas sabe como é criança, não escuta conselho de ninguém. Não fosse por uma moça bondosa que estava lá, que se ofereceu para me levar ao hospital, não sei como teria sido, pois não tínhamos carro.  Painho, apesar de  trabalhar a vida inteira numa loja de peças de automóveis, em Dantas e Cia., nunca possuiu um veículo. Enfim, chegando ao hospital, o médico deu cinco pontos na minha cabeça, cuja cicatriz eu tenho ainda hoje. Sabe como é, quem não escuta conselho de mãe é assim mesmo, infelizmente: só acaba sofrendo.
Gilvania do Monte
Enviado por Gilvania do Monte em 24/10/2019
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