Certo dia, caminhando pelas belas tardes ensolaradas de Jaguaribe
eu perguntava a tia Nenê:
- tia Nenê, pusquê isto?
E ela respondia.
Daqui a pouco, eu perguntava de novo:
-mas tia Nenê, pusquê isto?
E ela respondia.
Daí, eu, de novo:
mas tia Nenê? Pusquê é assim?
E ela respondia.
Fala a verdade: não sei onde minha linda tia Nenê foi arranjar tanta paciência...!
Eu tinha uns 3 anos...
Não era um anjo azul?